Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), um ataque de pânico pode ocorrer isoladamente, sem a presença de um transtorno de pânico, e muitas pessoas podem vivenciar uma ou duas crises ao longo da vida sem desenvolver um transtorno crônico.
Um ataque de pânico é caracterizado por um episódio súbito de medo ou desconforto extremo que atinge seu pico em poucos minutos. Durante um ataque de pânico, o paciente pode apresentar pelo menos 4 dos seguintes sintomas:
Os sintomas do ataque de pânico podem ser tão intensos que podem levar uma pessoa a paralisar e perder a capacidade de tomar decisões simples, como escolher para quem telefonar e pedir ajuda.
Esses sintomas são respostas do corpo a um estado de “luta ou fuga”, desencadeado por uma reação aguda ao estresse, mesmo na ausência de um perigo real.
De acordo com o DSM-5, o transtorno de pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que se caracteriza por ataques de pânico recorrentes e inesperados. Para ser diagnosticado com transtorno de pânico, um paciente deve ter tido pelo menos uma das seguintes situações:
O Transtorno do Pânico, conforme descrito no DSM-5, pode ser altamente incapacitante e, sem tratamento, tende a piorar com o tempo.
Para aqueles que sofrem de Transtorno do Pânico, a vida cotidiana pode se tornar um desafio, à medida que o medo de futuras crises pode limitar severamente suas atividades. A intervenção precoce é essencial para evitar que a condição se agrave e para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Diferentemente de uma crise isolada, a Síndrome do Pânico, ou Transtorno do Pânico, envolve crises recorrentes e inesperadas. A pessoa afetada passa a viver em constante medo de novas crises, o que leva a mudanças significativas no comportamento, como a evitação de situações e lugares que possam desencadear um novo episódio.
Os principais componentes do Transtorno do Pânico incluem:
O tratamento do Transtorno do Pânico geralmente envolve Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que é eficaz tanto na redução da frequência das crises quanto no manejo da ansiedade antecipatória. O uso de medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos, pode ser indicado em alguns casos para controlar os sintomas.
O diagnóstico preciso, que diferencia entre um Ataque de Pânico isolada e o Transtorno do Pânico, é crucial para a escolha do tratamento adequado. Segundo o DSM-5, a intervenção terapêutica deve ser personalizada para atender às necessidades individuais do paciente, considerando a gravidade e a frequência das crises.
Embora o Ataque de Pânico e o Transtorno do Pânico estejam relacionadas, é vital reconhecer suas diferenças para um diagnóstico e tratamento corretos. Enquanto o ataque pode ser um episódio singular e agudo, o transtorno é crônico e exige intervenção especializada. A compreensão dessas distinções ajuda na busca de um tratamento eficaz e na melhoria da qualidade de vida dos afetados.
Referências